“O convencimento às vezes,Traz-nos o alheamento e a
solidão,Se julgamos do silêncio, uma utopia dos deuses,Com que não nos devemos
preocupar,Porque tudo é passageiro”(Jorge Humberto)
Não sei se Hegel tinha razão quando afirmou que a verdadeira cultura tem que começar com o apagamento da própria pessoa, é o que venho fazendo há séculos seculorum; faço a escola de Pitágoras, que exigia dos seus alunos que não perturbassem durante os primeiros cinco anos, só ouvissem.
E nessa de apagar a minha própria pessoa, que venha a nós a figura de Emanuel Kant, o filósofo da Crítica da Razão Pura e que também resumiu o domínio da filosofia em quatro questões: Que posso saber? Que devo fazer? O que me é permitido esperar? O que é o homem?
QUE POSSO SABER?
Bem que eu poderia me valer de Sócrates quando respondeu ao oráculo de Delfos que lhe dissera ser ele o homem mais sábio da Grécia: “Isto só eu sei: que nada sei”.
De qualquer maneira tenho procurado nos filósofos uma explicação racional para as verdades da vida, tentando assim me libertar da ignorância por verdades tradicionais e míticas, advindas das gerações passadas ou por nós construídas com base em nossas próprias experiências.
O QUE DEVO FAZER? Situar-me numa ideologia, para que possa me movimentar e adquirir consciência de minha posição e lutar por ela?
Para tanto usando o bom senso para que ocorra a elaboração refletida e coerente do saber a partir da explicitação das intenções conscientes dos indivíduos livres, ativos capazes de críticas e donos de si mesmos?
O QUE ME É PERMITIDO ESPERAR? Da vida?
Esta já me deu tanto e já me tirou outro tanto. De mim mesma? Eu sou o que sou, sem tirar nem botar.
Dos outros? Destes nada espero. Mas não sei se caberia em mim o “Eu só me basto”.
O QUE É O HOMEM? O homem...?
Não é nada além daquilo que a educação faz dele (Emanuel Kant)
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