Tá certo que eu não me tornei no que eu queria ser quando mocinha e eu queria ser que nem a Polyana, jogando o jogo do contente o tempo todo.
Tudo bem não aconteceu, mas também uma contenteza vez por outra não faz mal à ninguém. Hoje por exemplo é um dia que eu levantei com o pé direito; lá fora céu azul, sol brilhante, no rádio Fred Mercury & M. Caballé cantam How Can I GO On... How can I forget / Those beautifil dreams that we shored / They lost and nowhere to be found (...)
Ai eu pensei: realmente eu não posso esquecer aqueles lindos sonhos que dividimos... E por não poder perdê-los é que tenho que correr atrás.
Mas como ia dizendo estou feliz só não mando flores para o delegado por que alguém já mandou e nem vou beijar o português da padaria por que também o beijo já foi dado, só me resta ir pro mar mandar mensagem numa garrafa.
Não, garrafa no mar não, não chega lá, melhor um pombo-correio .
Puxa, brinque não, como é difícil fazer uma crônica descontraída, alegre; desde hoje que estou tentando e só enrolo.
Vai ficar assim mesmo. Mas insisto em dizer, estou feliz, estou contente.
Peraí... será que eu não estou... e só estou tentando me convencer disto?
E eu que pensei que estava “curada”.
Cadê o meu analista? O quero de volta!
Um comentário:
Lindo e é isso mesmo.Fica assim mesmo que tá de bom tamanho.Es feliz e tudo bem. beijos,chica
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