segunda-feira, 25 de maio de 2009

PEDIDO FEITO,PEDIDO ATENDIDO. QUE VENHA CERVATES!



Com o jeitinho todo seu ela pediu que eu falasse sobre Cervantes, portanto, pedido feito, pedido atendido. Conheça, assim, Malu, um pouquinho mais de MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA, nascido em Alcalá de Hanares no ano de 1547 e falecido em Madri no ano de l616., filho de um pobre farmacêutico de nome Rodrigo e Leonor de Cortinas, Cervantes cresceu sem cuidados e nem conforto.


Quanto aos estudos não existe registro de informações precisas que possam comprovar que freqüentou alguma universidade, sabe-se que estudou num colégio de jesuitas em Sevilha e estudou gramática e retórica com Juan López de Hoyos, em Madri.


O seu primeiro trabalho literário foi um soneto (1567) a Isabel de Valois, terceira esposa de Felipe II e uma elegia na qual ele lamentava a morte dessa dama. Nessa época (1567), Cervantes demonstrou interesse em conhecer outros países e viajou para Itália em companhia do Cardeal italiano Julio Acquaviva, recomendado que foi por Lopez de Hoyos, de quem era discípulo, que o qualificou como um servidor leal, inteligente e talentoso.


Em terra italiana, Cervantes pode admirar as grandes obras do Renascimento e sentir de perto o fervor da época que surgia . Aprendeu o idioma e logo se familiarizou com a poesia de Luigi Pulci, Ludovico Ariosto e Torquato Tasso e conheceu também a prosa de Maquiavel.


Quando os turcos ameaçavam com suas investidas a Europa Ocidental, Cervantes engajou-se no exército espanhol como soldado e participou de inúmeras batalhas, entre as quais a de Lepanto contra os turcos, onde feriu a mão esquerda, “para maior glória da direita”, como diria mais tarde. Foi conduzido algum tempo depois como escravo para Argel onde ficou por cinco anos, para em seguida voltar à Espanha...


Só aos 57 anos de idade publicou a primeira parte do Quixote em Madri, que foi concebida como novela curta e destinava-se a combater a cavalaria andante, no entanto, o que Cervantes pretendia era uma sátira da propaganda cavaleiresca e dos que armavam cavaleiros às cegas.


Só que a caricatura de um estilo de vida fantasioso transformou-se no retrato da aventura humana no perfil do homem dividido entre sonho e realidade.


Ao 66 anos de idade publicou “Novelas Exemplares”, em seguida o drama “O Cerco de Numância”, seguido de Trabalhos de Persiles e Sigismunda publicados postumamente em 16l7.Em 1614, velho e doente, o escritor ainda participou de um concurso de poesia, e obteve o primeiro prêmio, parca recompensa para tão grande talento. Nada mais lhe deram.

Nem amigos tinha. Vivia só pobre e esquecido. O mundo já não o atraia. Em silêncio, recolheu-se ao convento, tomando o hábito de S. Francisco.


E nesse lugar, entre frades, despediu-se da vida no dia 23 de abril de 16l6. Deram-lhe um sepulcro humilde e sem lápide, como convinha a um Franciscano.


E que fique registrado aqui uma frase sua que diz: “ A MAIOR LOUCURA QUE UM HOMEM PODE FAZER NESTA VIDA É DEIXAR-SE MORRER”


(Fonte de pesquisa: “ Os Imortais da Literatura Universal” – Abril Cultural – Editor Victor Cevita -

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