quinta-feira, 26 de julho de 2007

SE
















Até que hoje amanheci contente, tentei assoviar ó pátria amada idolatrada salve salve e quis saber quem pôs o nome de azul na cor azul, apesar do dia ser sexta-feira e o meu lado doméstico ver-se sobrecarregado de um sem número de tarefas. Mas, enquanto emprego a força física nas ditas benditas tarefas, meu lado intelectual reclama espaço, e o “ meu primeiro movimento é logo tal comichão de falar que não posso deixar de desembuchar o que me vem à boca”. (obrigada Cervntes)


Então, paro. Se parada eu penso. SE.. Desta partícula eu gosto, podemos condicionar à ela uma infinidade de coisas, senão vejamos:


SE os homens usasse a razão para se governar não seria como a cigarra de compridas pernas que salta e esvoaça nas ervas cantando a sua velha canção. E nem sempre ficando pelas ervas. Mas sempre dando com o nariz em todos os montes de estrumes.


SE tudo corre perfeitamente mal, como sempre, aqui na terra e nós mortais penamos nos nossos dias de miséria, não seria hora do Senhor querer conhecer como andam as coisas cá em baixo?


SE todo homem que caminha pode perder-se, como sustentar que um homem de bem, na confusa tendência da sua razão sabe distinguir e seguir a via estreita da verdade?


SE o que está passado e o puro nada são a mesma coisa, que quer então de nós essa eterna criação, se tudo o que foi criado vai abismar-se no nada? Está passado!


SE a força do espírito e da palavra me revelasse os segredos que ignoro, se eu não fosse obrigada a dizer tristemente que não sei; se, finalmente, eu pudesse conhecer tudo o que o mundo esconde em si mesmo e, sem mais me prender a palavras inúteis, ver o que a natureza contém de secreta energia e de eternas sementes.


Agora, SE eu soubesse de quem são tantos“SES” e aonde os li para lhes conferir os devidos créditos seria bem mais honesto de minha parte.


Para o banheiro, mulher! Está ele a carecer de uma boa lavada! ... Dos filhos desse solo és mãe gentil pátria amada BRASIL SIL, SIL, SIL.

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