segunda-feira, 23 de julho de 2007

ESPERANÇA








Não brinque não, até em se tratando da salvação da alma nem que seja um resquício de esperança dentro de nós faz bem. Tenho cisma com o que acontece depois que a “indesejada” vem e nos leva - para onde eu não sei - Quando a curiosidade fica mais aguçada sobre o assunto, geralmente por conta de pecadilhos, procuro ler algum tratado teológico. Foi o que fiz ontem à noite, me peguei com as Confissões de Santo Agostinho e assim adormeci. Hoje acordei em estado de graça beirando o onirismo; esta infiel pecadora encheu-se de esperança após comparar o seus pecados com os de Agostinho e chegar à conclusão que terá salvação. Explico o porquê:


Antes de se tornar padre, bispo, e santo, Agostinho era rebelde todo, para que o leitor tenha idéia, se no ano de 354 lá na cidade de Numídia, atual Argélia tivesse FEBEM, era lá que ele teria passado boa parte de sua infância, isto porque era chegado a furtos, e segundo as próprias palavras, fazia, não premido pela necessidade, mas por desprezo à justiça e excesso de maldade. Na juventude acreditava que amar e ser amado era coisa deliciosa, tanto mais quanto podia também possuir o corpo da pessoa amada. Durante três anos uniu-se a uma mulher em concubinato e dessa união nasceu o único filho de nome Deodato. Ainda na juventude abandonou o cristianismo que a família professava e adotou o maniqueísmo (tendência a dividir o mundo entre o bem e o mal). Essa doutrina na época era pregada por Mani, profeta persa, continha um misto de Evangelho, ocultismo e astrologia, era cômoda de praticá-la: o homem não era culpado por seus pecados, pois já trazia o mal dentro de si. Quando abandonou o maniqueísmo após doze anos de prática, mergulhou no ceticismo. Finalmente, descobre as palavras do apóstolo Paulo e torna-se seguidor de Jesus Cristo aos 32 anos. Daí por diante, até a morte aos 76 anos de idade como bispo de Hipona, foi só santidade. Em 534, o papa João II declarou que a Igreja de Roma segue e conserva as doutrinas de Agostinho, que ficou conhecido também, como o pai da Igreja latina.


Como vê caro leitor, cara leitora, para sairmos do “mau” caminho, nada melhor do que a leitura, vez por outra, das epístolas do apóstolo Paulo. O exemplo de Agostinho está dado.


Ainda bem que em matéria de salvação o cristianismo não discrimina as mulheres, o céu é para todos; já para os muçulmanos não é bem assim. Para os homens o céu é um verdadeiro superoásis, nele os bem-aventurados que seguiram os preceitos do Senhor encontrarão rios de leite, mel e vinho, além de multidões de virgens com olhos negros de gazela.Quanto às mulheres, a posição inferior que ocupavam aqui na terra será perpetuada no céu. Não é chocante? Mas como se há de duvidar, são palavras de Maomé.












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