domingo, 8 de julho de 2007

O POBRE DIABO
O problema existia. Diante dele, infeliz, limitado, calado e impotente um pobre diabo.

Que mundo é esse, que tempo é esse, que sentimento estranho é esse que sufoca o pobre diabo?

Amor.

Amor?

Então, por que infeliz, limitado, calado e impotente o pobre diabo?

Amor pra dá, sem reciprocidade, sem esperança, sem amanhã. Amor de outono. Amor que chegou tarde.

Pobre e ingênuo diabo, TU não existes, tua visão do mundo enquadra-se na observação singela de "quem muito RI é feliz e quem muito chora é infeliz".

Este mundo, este tempo, essa gente, essas idéias preconcebidas marginalizaram o sentimento amor. Hoje ele se choca com a dura realidade da vida.Com tristeza te digo: tornaram-se piegas as histórias de amor

Mas o pobre diabo AMA, se consome, se anula. Ama o impossível e recua vencido diante da covardia e do fogo do inferno.

Prefere a consumição própria do que infringir os mandamentos

O que é o amor na tua concepção, pobre diabo? Felicidade.

Felicidade? Digo o que já foi dito: "Não é felicidade coisa fácil; mui difícil de encontrar-se em nós, impossível é de achar-se alhures."

Pobre diabo, tua estória não dá história, perfeição e amor são temas superados.

É... Só resta dizer: TU és tão bonzinho meu belo e pobre diabo. .

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