quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DEU CERTO COMIGO TENTE VOCÊ SE FOR O CASO



Certa vez eu indaguei pra mim mesma o que a gente diz, o que a gente escreve quando se sente feliz. E sabe o que eu descobri? O quão egoísta eu sou. Sabe por quê? Neste momento me sinto feliz e tenho dificuldade de falar, de repartir este meu momento. Esquisito isto, se fosse para falar de tristeza as palavras por certo jorrariam aos borbotões.

Razão tem Flaubert quando disse: “ O autor, em sua obra deve ser como Deus no Universo: onipresente e invisível.”

Pois é, há um renovar-se de esperança: ESTOU FELIZ, e acho explicação nas palavras de Calímaco, personagem da comédia de Maquiavel, intitulada “A Mandrágora”, que diz o seguinte:


“ Não há situação tão desesperadora que não tenha um caminho aberto para nele depositarmos esperança; ainda que esta seja débil e vã, a vontade e o desejo que fazem o homem levar sua causa até o fim o deixam ver os obstáculos”.

Uma vez enxergado os obstáculos, fatos analisados, ponderações feitas, então descobre-se de que o diabo não é tão feio quanto se pinta, daí, enxuga-se as lágrimas, dá-se um sorriso e mostra-se ao mundo que é feliz.


Deu certo comigo, tente você, se for o caso

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