quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SAUDADE DE UM BEIJO QUE NUNCA DEU



Sinceramente, como pode alguém sentir saudade de um beijo que nunca deu? É do que está se queixando o Nelson Gonçalves de sua amada Maria Betânia, musa da canção que interpreta e que a FM executa no momento. Coisa do amor e este tema não é da minha seara, aqui no Recanto tem quem domine o assunto , com a maestria de fazer inveja a qualquer expert , as escritoras Evelyne Furtado (de sensibilidade à flor da pele), que não me deixa mentir, tamanho o conhecimento de causa e a Marília, que apesar de sua versatilidade e capacidade de abordar vários temas e cujo sobrenome: Paixão, parece autorizá-la, junto com o seu jeito peculiar de sentir e dizer as coisas, tecer considerações que envolvem tal sentimento e que muito agrada a nós leitores.

Contudo, didaticamente, posso até falar sobre o beijo. Duvide não, viu? Veremos como me saio:
Quantos beijos imagina o leitor, que trocamos no decorrer de nossas vidas? No mínimo 24 mil beijos! Com relação a “química”, que envolve o beijo o que acontece com os nossos sentidos? Aciona 29 músculos, acelera o ritmo cardíaco de 60 a 150 batidas por minuto, produz uma forte descarga de adrenalina e fortalece os pulmões.

Como surgiu o ato de beijar na boca? De acordo com alguns cientistas o beijo teria se originado no costume das mães primitivas de passarem a comida triturada em sua boca para a boca de seus bebês – uma forma rústica de fazer a papinha ( só que os tais cientistas não explicaram até hoje, porque o hábito de se unir as bocas teria sido mantido mesmo após essa antiga técnica de alimentação ter desaparecido)

Interessante também, é a descoberta do homem da idade da pedra. Ele acreditava que o sal lhe devolvia as forças nos dias de calor e percebeu que poderia obtê-lo lambendo a pele e também os lábios de seus semelhantes.

Demorou alguns séculos até que a teoria da psicanálise fundamentasse que as pessoas encontram prazer através do beijo, simplesmente porque a boca é uma fonte de excitação, assim como outras partes do corpo, não necessariamente próximas dos órgãos genitais. Só que ainda não houve uma explicação quando e porque o beijo amoroso do casal humano se diferenciou do beijo entendido como sinal de afeto ou de reverência.

E para encurtar esta conversa fica dito por mim, que beijar é um ritual inspirado, solene, apaixonado e gentil e constitui há séculos uma forma de transmitir sentimentos entre dois seres que se amam.
Fonte de pesquisa: Tudo - Livro do Conhecimento – Editora 3 .

Um comentário:

Anônimo disse...

Estás formada e diplomada em beijos também! Pronto! Muito legal esses conhecimentos transmitidos... Então, aí vai um beijo e tudo de bom pra ti!chica