domingo, 7 de novembro de 2010


NEM SEMPRE TRAFEGO POR VIAS TORTUOSAS



Amanheci hoje lembrando a poesia de Yasmine Lemos... “ Na tela, manchas de alegria e tristeza se misturam. Agonia / Euforia / Saudade / Melancolia . / Moldura de sentimentos / Eternizados na revelação. / ... no quadro. / O retrato de alguma alma / Que se procura / Que se perdeu.”

Estou aqui pensando... Eu sempre me imagino caminhando, subindo montanhas, atravessando pontes, sem rumo certo, por uma estrada sem fim, onde não se vislumbra alma viva... E nessa caminhada não deixo rastro, porque à proporção que caminho a estrada vai se extinguindo, é como se nada houvesse atrás de mim, sinto um desejo incontido de me perder.

Ah! Se gosto de me perder, por que me achar? De uma coisa eu tenho certeza, nessa caminhada do eu sozinha nem sempre trafego por vias tortuosas, tropeço em alegrias. E se tiver que entoar “um canto eu o entoarei, ainda que esteja sozinho numa casa vazia e tenha que cantá-lo para os meus próprios ouvidos” ( Nietzsche)

2 comentários:

Paulo de Poty disse...

Vamos caminhar, caminhar, nem que seja só para deixar rastros.
Saudades Zélia.

Milla Pereira disse...

Zelinha, amore mio! Voltanco cá com novo blog pra lhe desejar um FELIZ 2011 com muitas alegrias e nada de cobreiros. Recebeu a encomenda? Beijos,Milla