quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MENOS ZÉLIA, MENOS...


E lá vamos nós pra a escrita do dia, mas antes vou dá um “cala boca” aqui no Caetano, que está se lamuriando no meu ouvido, numa dessas FM da vida com uma cantiga que diz não sabe o que vai fazer da vida sem você/ você não me ensinou a te esquecer e que vai procurar os teus abraços noutros braços e por ai vai. Calado o Caetano, a irmã Bethânia começa reclamando também com o tal do “Negue”. Ufa!

E agora, o que direi, estou procurando em mim um olhar sobrenatural “para entender a existência de tantos destinos rotos e obscuros”. Mas deixa pra lá, “gente humilde, tarefas humílimas”. Quem se importa com eles, não são formadores de opinião, apenas se preocupam para comer.
Ah meu caro leitor, está difícil de extrair desse nosso cotidiano palavras de encanto que possam contribuir para um exercício de perspectiva otimista do tipo... bons tempos virão...

Menos Zélia, menos, afinal, brasileiro tem memória curta, é bonzinho e fortinho, fortinho, não estamos nem ai pra aperreio, isso a gente tira de letra, sempre damos um jeitinho. Para sair do vermelho tem uns que ocupam um O900 e passam a soltar suas “consultas” exotéricas; outros conseguem um mandato “evangélico”; ainda outros seguem para os States, aperfeiçoam o inglês, faz um curso de economês em Harvard, na volta saem por este Brasil afora dando palestras a peso de ouro, naturalmente deitando falação a respeito da nossa eterna crise econômica. Outros fundam um partido político, para em seguida venderem a legenda a um bispo qualquer. E assim somos nós: CRIATIVOS pra lá da conta.

E se na próxima eleição para presidência deste país, se eu ainda não for candidata , lamento, mais a escolha ´recairá sobre os mesmos, então, use a brincadeira infantil, que diz: ma-mã-e disse que eu escolhesse este aqui...Mas como sou muito teimoso, escolho aquele aliiiii.
E good luck. So long, good bye, farewell, adieu, ta-ta.

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