quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O PORQUÊ DO AMOR QUE NUNCA FALO


Para os que amam repitam para o seu amado (a) o “EU TE AMO”
em Italiano – Ti amo
Hebraico – Ani ohev otar
Grego – S’Agapo
Japonês – Ai shite imassu
Árabe – Bahibak
Chinês – Wo ai Nei
Russo –Ya liubliu tiebia
Sueco –Jag alskar DIGE
spanhol – Ti queiro
Francês – Jê t’aime
Inglês – I love you
A leitura que faço no momento, diz respeito “A Manhã de um Senhor”, de Leão Tolstoi. O livro tem começo transcrevendo uma carta em francês, do príncipe Nekliudov, que tinha dezenove anos e freqüentava o terceiro ano de um curso universitário, carta essa dirigida a sua tia, a condessa Bieloretzkaia e dizia o seguinte:“Tomei uma resolução de que dependerá o destino da minha vida. Abandono a universidade para me consagrar inteiramente aos camponeses, pois reconheci ter nascido para isso” (...)
Neste ponto interrompi a leitura para questionar quanto custa desistir de um sonho por outro. Que mola propulsora “catapulta” o ser noutra direção. Alguém pode se sair com esta: estava escrito nas estrelas que teria de ser assim e não assado. Para os crédulos, acreditar no destino é uma boa saída, mas para os incrédulos, nos quais eu me incluo, trata-se tão-somente de uma tomada de posição corajosa. Eu que o diga. Já troquei um sonho sonhado por um outro.O fiz por amor. Unicamente...
Ainda é difícil para mim falar de um amor que nunca falo..
PORQUE me perco nas palavras
PORQUE já não mais existe cumplicidade
PORQUE já não mais enxergo o azul do céu, a beleza da lua, das estrelas para enfeitar
a noite deste bem
PORQUE já não mais existem olhares se cruzando
PORQUE já não mais existem abraços
PORQUE já não mais existe o deitar
PORQUE ENTRE NÓS SÓ EXISTE O TAL DOS SETE PALMOS DE TERRA A NOS SEPARAR.